sábado, 18 de maio de 2013

Solidão de mim mesma




E quando chega sábado à noite, tudo fica mais cinza
Como um fatalismo, a solidão parece ser a minha sina

Dá vontade de chamar algum amigo para esquecer um pouco essa sensação
Porém já sei que o sentimento ruim irá prevalecer para me dar novamente uma lição

Para onde devo olhar para encontrar meu completemento que preencha esse vazio?
A quem ou o que devo matar em mim para não mais precisar passar por esta crise de desvio?

Quantas noites de sábados mais para eu entender o que se passa neste coração despedaçado?
Preciso entender mesmo ou apenas viver aquilo que a vida me deu como presente de não bom grado?

Sinto falta de alguem que sorria para mim, me lembre que ainda valha a pena meu existir.
Sinto falta de carinho, de amor, de ternura e de um provável aconchegante porvir. 

Porque tantos véus me protegem deste encontro necessário com o meu Deus interno? 
Será a realidade do meu valor muito intragável e comparável talvez a um tipo de inferno?

Querer nao é poder. 
Ser não é compreender. 
Viver não é apenas sobreviver. 


Ou talvez

Querer é poder.
Ser é compreender.
Viver é apenas sobreviver.

E talvez simplesmente porque corroboro com conceitos sem provas e lógica vazia, eu vivo uma vida de hipocrisia e oquidão existencial. 

Será que deixar fluir será sempre o suficiente?

Quem sabe entendendo a suficiencia do que tenho agora, não tenha mais solidão daquilo que não tenho. 

Ainda em fase de testes. 



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