sábado, 18 de maio de 2013

Desejo o que é de outrem



Eu quero, eu quero.

Pq não tenho?

Então quer dizer que quando tenho estou contando vantagens sem perceber?
Qual meu mérito quando só quero as glórias e seu preço deixo de receber?

Porque a possível felicidade do outro me faz lembrar do que não tenho?
Olhos nos meus olhos e percebo que a máscara já não mais sustento.

Nestas horas o que me resta é olhar para minha sombra
É lembrar que essa dor existe e precisa vir à tona

Tento resolver esse enigma
Mas muitas vezes presencio
Que a mudança é anímica
e após uma transmutação eu apenas me silencio

E mais uma vez o foco automático é no negativo.
E daí lembranças daquilo que não quero ver/ser aparecem sem aviso.

Se quando viesse esses pensamentos eu optasse por focar nas possibilidades positivas
Que de tanto serem creditadas podem sim um dia, passar a serem reais em minha vida!

Talvez mais fácil ainda, seja me centrar no presente e focar no que é positivo agora
Pq daí não sonho muitas léguas no passado nem no futuro nem no presente de outrora
Apenas observo e posteriormente me adapto a qualquer realidade q se apresente afora.

Parece que é essa a mágica da felicidade segura.
Enxergar por detrás dos veus colocados pela mente turva.

Há de se ter coragem de abrir mão do certo
Para vasculhar aquilo que não se conhece e é incerto.

Eu quero, eu quero!

Pq não tenho essa coragem, força?




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