Eu quero, eu quero.
Pq não tenho?
Então quer dizer que
quando tenho estou contando vantagens sem perceber?
Qual meu mérito quando
só quero as glórias e seu preço deixo de receber?
Porque a possível
felicidade do outro me faz lembrar do que não tenho?
Olhos nos meus olhos e
percebo que a máscara já não mais sustento.
Nestas horas o que me
resta é olhar para minha sombra
É lembrar que essa dor
existe e precisa vir à tona
Tento resolver esse
enigma
Mas muitas vezes
presencio
Que a mudança é
anímica
e após uma
transmutação eu apenas me silencio
E mais uma vez o foco
automático é no negativo.
E daí lembranças
daquilo que não quero ver/ser aparecem sem aviso.
Se quando viesse esses
pensamentos eu optasse por focar nas possibilidades positivas
Que de tanto serem
creditadas podem sim um dia, passar a serem reais em minha vida!
Talvez mais fácil
ainda, seja me centrar no presente e focar no que é positivo agora
Pq daí não sonho
muitas léguas no passado nem no futuro nem no presente de outrora
Apenas observo e
posteriormente me adapto a qualquer realidade q se apresente afora.
Parece que é essa a
mágica da felicidade segura.
Enxergar por detrás
dos veus colocados pela mente turva.
Há de se ter coragem
de abrir mão do certo
Para vasculhar aquilo
que não se conhece e é incerto.
Eu quero, eu quero!
Pq não tenho essa
coragem, força?
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